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Produções audiovisuais em Salvador ainda não retornam devido a pandemia

  • Flávio Kakarotto
  • 30 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

A Prefeitura de Salvador segue as etapas de flexibilização com reabertura dos serviços e comércios em meio a pandemia da Covid-19. Na fase 01 abriram os shoppings, comércios de rua e similares; na 02 foi a vez das barbearias, salões de beleza, academias, bares e restaurantes e já na terceira etapa os parques municipais, cinema, clubes sociais e esportivos voltaram as atividades.

Mas, um departamento ainda encontra-se no aguardo, são as produções audiovisuais: filmes, séries, vídeo-clips, novelas e derivados. A capital baiana contém um extenso número de profissionais ligados a este serviço. Para se ter ideia, no mês de março, quando estourou a pandemia, o mercado estava bastante aquecido. "As expectativas para 2020 eram enormes, muitas produções e editais, seria um ano de grandes realizações, em especial para nós da produção independente e de bairro", comenta Lúcio Lima, produtor e ator. Ele ainda diz que o impacto do coronavírus foi como se uma bomba tivesse caído nas produções, seis em pré-criação e uma no estágio de pós-finalização.

Lúcio Lima no ato das gravações / Foto: Instagram Pessoal

Para Karina Paz, produtora audiovisual e publicitária, que havia acabado de se associar a uma importante agência de produções em Salvador, a situação não foi diferente. "Eu estava finalizando as últimas diárias de um projeto que passamos 2019 todo gravando, era uma série para TV, também havia uma pré-produção de um filme em longa-metragem, mas tudo precisou ser parado a partir de 16 de março", fala Karina. E quando perguntada sobre as flexibilizações, a publicitária diz há uma divisão nas retomadas, que as gravações de publicidade, campanhas sociais e políticas nunca pararam, mas a área de cinema e TV, ainda não voltou e, quando isso acontecer, existe um cálculo dentro da indústria que prevê um aumentos nos gastos. "Haverá um crescimento de 40% no orçamento, para a compra de EPIs (equipamento de proteção individual), contratar mais profissionais de limpeza, serviços médicos e uma série de condições para seguir os protocolos de retornos dados pelos órgãos de saúde.

Outra produtora audiovisual que lamenta o forte golpe é Alessandra Novaes, ela diz que as áreas audiovisuais já sofriam com as dificuldades burocráticas do setor desde 2018, por conta do atual Governo Federal, e que a Covid19 só agravou a situação, paralisando tudo que estava em andamento.

Veja abaixo o vídeo com o depoimento de Alessandra.

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