Faculdade 2 de Julho promove palestra sobre reforma trabalhista
- Maira Moreira
- 16 de nov. de 2017
- 2 min de leitura

Foto: Maira Moreira
Na quarta-feira (08) a Faculdade 2 de Julho, localizada no bairro do Garcia, promoveu uma palestra com o tema “Reforma Trabalhista: Interpretação, desafio e perspectiva”, afim de mostrar as mudanças que ocorrerão devido á reforma trabalhista que entrou em funcionamento a partir do último sábado (11).
O tema foi debatido por Aquiles Mascarenhas, Augusto Vasconcelos, Edson Saldanha, Jeferson Muricy, Luciano Martinez e Raymundo Pinto, importantes juristas do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), representante sindical e advogados atuantes na área, o objetivo principal foi destacar os aspectos importantes da lei 13.467/2017 consolidada em 13 de julho de 2017, que irá alterar as leis do trabalho (CLT), mas a palestra também se destacou devido às comparações das novas relações de trabalhos impostas para a sociedade.
“Estamos diante do maior ataque aos direitos dos trabalhadores dos últimos anos 70. Essa reforma atende a interesse de grandes corporações econômicas que pretendem aumentar o grau de exploração da população para potencializarem seus lucros. Não iremos aceitar. Vamos resistir!” Augusto Vasconcelos iniciou a palestra mostrando que irá lutar contra essa reforma que procura apenas favorecer as grandes empresas que são conservadoras e financiadas por grandes corporações.
Homologação da perda de direitos
As grandes mudanças que aconteceram no sábado, foram apresentadas em tópicos de maneira clara, para que todos percebessem que a reforma trabalhista será uma regressão nas relações de trabalho e jamais a saída da crise em que o Brasil se encontra. Dada a condição que a reforma foi feita – com pressa e sem aprovação da sociedade- atingirá os direitos materiais, coletivos e processuais.
Lesões causadas pela reforma trabalhista
O trabalhador ficará a disposição da empresa, podendo ou não ser chamado para trabalhar, assim, o salário irá oscilar notavelmente de um mês para o outro, já que só receberá o salário de acordo com suas horas de trabalho, se ele trabalhar apenas 6 horas por mês, receberá de acordo com isso.
As jornadas de trabalho poderão aumentar para até 12 horas diárias.
A empresa poderá desligar grandes quantidades de trabalhadores, pois não precisará mais tratar o assunto com o sindicato da categoria profissional.
Os terceirizados não possuem os mesmos direitos dos contratados diretamente. Os Salários serão menores, mesmo sendo as maiores vitimas de acidentes de trabalho.
Finalização
Após os esclarecimentos das dúvidas dos convidados, os mesmos tiveram direito a participar de um sorteio, onde os escolhidos foram presenteados com livros escritos pelos próprios palestrantes.
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