Prática abusiva de sons nos bairros de Salvador incomoda moradores
- Suzane Santos
- 15 de nov. de 2017
- 2 min de leitura

Foto: TV Tem
A prática constante de som alto nos bairros de Salvador anda interferindo na vida dos moradores. O barulho provocado pela altura do som causa desconforto para exercer atividade simples como atender telefone, assistir TV e dormir, gerando estresse também para quem tem filhos recém-nascidos dentro de casa. Os bairros que registraram maior número de denúncias foram Cajazeiras (663), Itapuã (626) e Boca do Rio (606).
De acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) a quantidade de fiscais não é suficiente para atender todas as reclamações. A lei permite até 70 decibéis (dB), unidade utilizada para medir o volume do som em um ambiente, das 7h até às 22h. Já das 22h até às 7h, o permitido é 60 decibéis (dB). Porém ao andar pelas ruas da cidade, não é muito difícil encontrar pessoas que estão descumprindo esta lei, seja por falta de informação ou por ignorância. A multa para quem descumpre a norma varia de R$ 813 a R$ 135 mil.
Moradores do bairro do Arenoso reclamam das frequentes festas que acontece no local. “Tranquilidade nos finais de semana e feriado é impossível”, diz Maria Brasília, moradora que se queixa da falta de compreensão por parte das pessoas que realizam as festas. Segundo ela, é recorrente as comemorações passar da 00h.
Já Yasmin Maciel, que reside no bairro de Tancredo Neves, também afirma estar incomodada com o excesso de barulho. “Deveria ter mais exigências, com medidas mais severas, pois a falta de respeito é constante. Precisa gerar um consenso e mudanças, porque tá complicado”, conclui.
Curtir um som com os amigos faz toda diferença. Tendo em vista que é preciso respeitar o direito dos outros moradores, considerando os níveis em decibéis permitidos pela lei do silêncio, para poder evitar desentendimentos e até mesmo certos prejuízos. A lei que regula a questão tem como objetivo incentivar a boa convivência em sociedade e garantir que o volume do som em um ambiente não passe dos limites a ponto de prejudicar a saúde. Para fazer uma denúncia, é preciso ligar diretamente para a Sucom, por meio do telefone 156.
Com informações da Sucom
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