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Comer carne é saudável; o excesso em seu consumo pode ser fatal

  • Fadwa Valente
  • 3 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Imagem: Divulgação

Cada ano o Ministério da Saúde chama a atenção da população brasileira para o elevado consumo de gorduras, especialmente por jovens. Alguns profissionais infelizmente condenam a carne vermelha e a gordura animal e as restringem do cardápio da população. Sem justificações científica, a carne vermelha continua a sofrer com mitos, sendo responsabilizada pelo desenvolvimento das doenças cardiovasculares, câncer do intestino e outras doenças.


É verdade que nos últimos anos as doenças cardiovasculares e o infarto são as principais causas de morte no mundo. Porém o consumo da carne e da gordura não devem ser considerados isoladamente, pois outros fatores como sedentarismo e o consumo alto das gorduras saturadas podem prejudicar a saúde.


A carne vermelha é vital para nosso organismo, especialmente para crianças, mulheres grávidas e idosos. A cardiologista Narjara Dourado informa que as carnes vermelhas são importantes fontes de proteína, ferro, zinco e vitamina B12. “O ferro, por exemplo, é usado para construir a hemoglobina, uma molécula cuja função é carregar o oxigênio do pulmão para as células. As crianças não devem, de maneira nenhuma, ficar sem proteína animal, sob risco de terem o desenvolvimento cerebral prejudicado”, destaca.


Já as gorduras são fundamentais para o funcionamento do organismo, elas fornecem energia e facilitam o transporte e absorção das vitaminas A, D, E, K.


O excesso em consumo de carne e as gorduras de origem animal aumenta os níveis de colesterol sanguíneo, porém aspetos “não-controláveis” como a idade, a genética, obesidade, diabete, pressão alta e outros também contribuem para o aumento do colesterol de maneira significativa.


“As estatísticas afirmam que o consumo de carne vermelha está relacionado a maiores índices de doenças cardiovasculares, dentre elas o infarto. Alguns tipos de câncer também estão associados ao consumo excessivo deste tipo de carne, principalmente câncer de intestino, boca, faringe, estômago, seio e próstata. O problema da carne vermelha acontece quando ela é consumida em excesso”, disse Narjara.


Segundo o Ministério da Saúde, o padrão alimentar dos brasileiros está caracterizado pelo alto consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas trans. presentes nas margarinas, sorvetes, biscoitos e alimentos processados ou industrializados. Alimentos com altos índices de açúcar, sódio e pobres em micronutrientes também estão presentes de modo significativo na dieta da população.


É importante salientar que o estilo de vida e os novos hábitos, como também a falta de física são fatores de risco que contribuem para aparecimento de doenças no século XXI, como o tabagismo, obesidade, diabetes e sedentarismo.


Segundo o Ministério da Saúde, o recomendável é ingerir entre 300 g e 500 g de carne vermelha por semana, no máximo.


“É possível viver sem carne, porém sabemos que o ferro presente nas carnes vermelhas é absorvido de maneira mais fácil pelo organismo. O vegetarianismo exige cuidados e conhecimentos de nutrição. Ao final uma dieta rica em frutas, legumes e verduras claramente reduz as chances de ter câncer e doenças cardíacas”, destaca Narjara.

Especialistas em área de saúde afirmam que 80% das ocorrências poderiam ser evitadas como hábitos simples e saudáveis, praticar esporte, reduzir o consumo de álcool e tabagismo, optar por carnes magras e dieta mediterrânea.

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