A crise política e financeira e seus impactos no emprego do brasileiro
- Lorena Sampaio
- 26 de out. de 2017
- 2 min de leitura

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Vários veículos de comunicação afirmam que o país criou no mês de setembro nas regiões nordeste, centro-oeste e sudeste e que a indústria é responsável por elevar esse dado. No quesito geração de empregos, Ivan Gargur, economista e professor da Faculdade Dois de Julho, afirma que esse número somente atende à demanda de mercado das festas de fim de ano e, por isso, muitas pessoas são contratadas mesmo que seja para trabalhos temporários.
As demissões do setor secundário ao fato de que como ele investe bastante em tecnologia isso demanda uma mão de obra de maior qualidade, porém a mesma está escassa no mercado de trabalho. Como boa parte dos desempregados do setor secundário é absorvida pelo terciário, acaba dando a impressão e que este último não é tão afetado pela crise econômica quanto os outros.
A crise política e financeira na qual o Brasil está inserido afeta a economia de forma bastante incisiva. Em Salvador, a taxa de desemprego aumenta a cada dia o que faz com que pessoas como Norma Santana (33), formada em administração esteja desempregada há um ano e meio mesmo tendo experiência na área administrativa.
Além do indivíduo que já trabalhou e está desempregado tem o jovem em busca do primeiro emprego que encontra muitas dificuldades como a Gabriella Leal (20), estudante de psicologia e Ian Carlos (20), estudante de fisioterapia. Ambos procuram emprego na área administrativa, porém como não possuem experiência é mais difícil conseguirem emprego. Apesar de existir programas de incentivo como Jovem Aprendiz e Primeiro Emprego, a demanda de pessoas em busca da primeira experiência profissional é tão grande que essas iniciativas governamentais não atendem todas as expectativas.
A reforma trabalhista
A lei trabalhista nº 13.467 de 13 de julho de 2017 que entrará em vigor no dia 11 de novembro
Muitos jornais e sites defendem que não há um alto número de contratações devido ao alto gasto trabalhista. No entanto, segundo Ivan Gargur essa informação não é verdadeira porque o custo com o trabalho quase sempre foi alto e isso não impedia que gerasse empregos. O economista afirma que o baixo número de trabalhos formais em comparação a anos anteriores, 2014, deve-se ao fato da recessão econômica pela qual o país está passando.
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